O artigo visa mostrar como Eric Weil (1904-1977) repensou a famosa tese do “fim da história”, elaborada por Alexandre Kojève (1902-1968) desde os anos de 1930, propondo uma nova versão de caráter essencial-mente “kantiano pós-hegeliano”: um elemento teórico fundamental do inter histórico-filosófico weiliano, que emergiria claramente dos estudos específicos sobre Kant aos quais Weil se dedicou de modo pontual a partir da década de 1960. Veremos, portanto, como as reviravoltas “práticas” dessa nova compreensão tenham de fato indicado a estrada para a constituição de uma nova filosofia política, eminentemente crítica e antidogmática.

Eric Weil e la «fine della storia»

RAIMONDI E
2021-01-01

Abstract

O artigo visa mostrar como Eric Weil (1904-1977) repensou a famosa tese do “fim da história”, elaborada por Alexandre Kojève (1902-1968) desde os anos de 1930, propondo uma nova versão de caráter essencial-mente “kantiano pós-hegeliano”: um elemento teórico fundamental do inter histórico-filosófico weiliano, que emergiria claramente dos estudos específicos sobre Kant aos quais Weil se dedicou de modo pontual a partir da década de 1960. Veremos, portanto, como as reviravoltas “práticas” dessa nova compreensão tenham de fato indicado a estrada para a constituição de uma nova filosofia política, eminentemente crítica e antidogmática.
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